FORÇA HUMANITÁRIA

NOSSA HISTÓRIA

A fome é uma tristeza sem dimensão para quem tem tudo.

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     A Força Humanitária Nosso Lar iniciou seus trabalhos no dia 13 junho de 1.992, com a distribuição de refeição para crianças que moravam nas ruas. A casa, cedida por outra entidade beneficente, localizada próxima a favelas, cortiços e invasões, passou a ser frequentada por crianças da região que vinham em busca de alimentos.

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    Devido à necessidade local, a distribuição de sopa passou a ser feita nas segundas, quartas e sextas-feiras; nessa época era servida também uma vitamina de frutas com leite para aumentar o valor nutricional das refeições, tendo em vista os altos níveis de desnutrição verificados entre as crianças.

    Aos sábados, era servido almoço, estendido o atendimento também para os adultos. Aos domingos eram feitas visitas ao lar, distribuição de cestas básicas às famílias sem recursos, distribuição de remédios com receitas médicas, distribuição de sapatos, roupas, e brinquedos usados.

     No primeiro Natal, a casa já distribuiu roupas, calçados e brinquedos novos, além de doces, bolos e sorvetes. No ano de 1.993 foram iniciadas as distribuições de material escolar, escovas de dente e material para higiene, além dos demais atendimentos.

     Paralelamente às obras sociais desenvolveram-se trabalhos de participação em feiras beneficentes, no Parque do Ibirapuera e reciclagem de sucatas (papelão, plástico, alumínio e jornal), para manutenção da casa, e que visavam também a compra de novas instalações.

   No ano de 1.994 o prédio emprestado precisou ser devolvido. Conforme entendimento com os proprietários foi permitido que os voluntários da Força Humanitária fizessem a demolição e vendessem todo o material possível de ser reutilizado; A seguir, o Banco do Brasil, disponibilizou a esses mesmos voluntários a limpeza de um prédio de 12.000 m2 de área construída, pagando uma quantia justa, que incrementou os recursos disponíveis da Associação. 

   Neste ponto é justo salientar que, durante seis meses a Força Humanitária ficou sem sede, sem um endereço para mostrar ao mundo que existia, mas os trabalhos sociais, como visitas aos lares e distribuição de cestas básicas continuaram normalmente.

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    Em fevereiro de 1.995 foi comprada uma pequena casa que seria a primeira sede da instituição na qual se iniciaram os trabalhos do PROSER e o atendimento às gestantes foi priorizado, devido à quantidade de mulheres que procurava a Casa. Após o 5º mês de gestação, o trabalho abrangia curso para gestantes, refeições, cestas de alimentos e enxoval.

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  No ano de 1.999 foi destinada, a título de “Comodato”, por 30 anos, a metade da casa que onde estão as instalações atuais, na mesma rua, no número 50, para que a Creche - Centro de Educação Infantil, pudesse ser construída;

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   Em setembro de 2.007 o restante da casa também foi cedido, por comodato, pelo mesmo prazo. Neste ano, o PROSER iniciou um Projeto de Capoeira, estimulando prática esportiva, trabalho em grupo e respeito aos semelhantes.

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    No ano 2.008 a Casa trabalhou em reformas e buscou atividades para os jovens, para desviar a atenção deles nas drogas. O Centro para Juventude (CJ) iniciou as atividades em janeiro de 2.009. A ideia principal era dar atividades profissionalizantes e acompanhar se continuavam estudando. O curso de Cabeleireiro e o de Informática eram os mais frequentados. Os trabalhos do PROSER, no ano 2.012, foram ampliados, incluindo Aulas de Inglês, Futebol para Crianças e Jovens e Reforço Escolar.

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   No ano 2.017 houve aumento na distribuição de cestas básicas e roupas para as crianças, do PROSER. Foram distribuídos roupas e cobertores para moradores de rua.

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    Atualmente pode-se dizer que a razão da existência da Força Humanitária é a criança desnutrida, sem recursos e/ou sem orientação; filhos de pais voltados para a droga, sem renda ou com renda mínima, com poucos recursos para sobrevivência.

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    A maior riqueza da Força Humanitária é o corpo de voluntários, formado por pessoas desprendidas e de boa vontade, dispostas ao trabalho duro, com fé em Deus e sonhos simples, como a distribuição igualitária de alimentos, educação e trabalho a todos os seres humanos do planeta Terra.

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   E temos certeza e convicção que ainda há muito por fazer, e com a sua ajuda e o auxílio do Altíssimo nós faremos muito mais!